Depois de se ter estreado com sucesso no projecto Ilha – uma trilogia de vinhos na Madeira feita a partir de uma única casta, a Tinta Negra, em 2018 -, Diana Silva apresenta agora as novas colheitas do seu vinho DOP, e duas novidades – o Ilha Verdelho, e o Ilha E. Estes foram dados a provar em Lisboa, no Rossio GastroBar, onde a jovem madeirense mostrou quatro dos seus vinhos: o Ilha Tinta Negra Blanc de Noirs, o Ilha Tinta Negra Tinto, o Ilha Verdelho e o Ilha Tinta Negra E, refere uma nota de imprensa.
Após um primeiro ano de muito sucesso, Diana Silva viveu também um período de grande aprendizagem. Depois de um ano de descoberta da casta e do seu comportamento, tendo trabalhado apenas com uvas de S. Vicente, a produtora passou a usar também uvas do Estreito de Câmara de Lobos. “Com um maior estudo e conhecimento da casta, acredito que conseguimos uma constante progressão na qualidade, e a prova está nesta nova colheita de 2018, da qual estou muito orgulhosa”, afirma Diana Silva sobre as novas colheitas.
Além do Ilha Tinta Negra Rosé, do Ilha Branco – “o primeiro Blanc de Noirs” da Ilha da Madeira” -, e do Ilha Tinta Negra Tinto, um vinho elegante e surpreendente, com apenas 12%, a produtora madeirense adicionou dois novos vinhos ao projecto inicial: o Ilha Verdelho, uma vontade que já existia mas que não havia ainda sido concretizada, e que nasce agora de um conjunto muito específico de circunstâncias: é um Verdelho de S. Vicente, de uma vinha de altitude, o que confere mais acidez ao vinho e menor maturação alcoólica. A uva é apanhada à mão e cuidadosamente seleccionada. O Verdelho mantém a linha dos seus “irmãos ilhéus” – a saber, um vinho de nicho, intensamente gastronómico, criado sem a preocupação de agradar a todos. Na descrição da enóloga, por não ter qualquer intervenção tecnológica, é “o mais puro Verdelho da Madeira”.
A outra novidade deste ano é o Ilha E – E de Experiência. Uma aventura de 1.064 garrafas, iniciada em 2017, que resulta da crença da produtora pela casta e sua incessante procura em mostrá-la na sua mais diversa potencialidade e esplendor. Este vinho tinto, 100% Tinta Negra, tem um estágio de madeira de quatro meses.
Dentro desta última aventura, Diana assume que irá criar mais vinhos, e de verdade, tem já outro na “manga”, uma edição limitada de cerca de 1.000 garrafas, que será um topo de gama e irá ser lançado no fim deste ano ou no início do próximo – dependendo de quando o vinho estiver pronto.
O Ilha permanece como o projecto da vida de Diana Silva – um projecto de “Amor à terra e crença no Terroir”. Para ela, que sempre defendeu que um vinho com qualidade é “um vinho equilibrado a nível de acidez, frescura, fruta e álcool”, o Ilha continua a trilhar o seu caminho. E o caminho é ascendente.
Fonte: Funchal Notícias
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