29 novembro 2014

Presença da AMC/GCM no Capítulo da Confraria Nabos e Companhia

A Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira esteve presente no Capítulo da Confraria Nabos e Companhia. 

Visualize alguns registos desse evento: 








28 novembro 2014

Academia das Carnes presente na Eslovénia

A Academia Madeirense das Carnes assina na cidade de Portoroz, na Eslovénia, amanhã, um protocolo de geminação. “Fortalecer as relações internacionais e encurtar distâncias é o objectivo do protocolo”, informa a Academia, que se congratula por ser a única Confraria portuguesa que têm relações na Europa de Leste.

27 novembro 2014

Confraria Gastronómica da Madeira realizou vídeo da Região que está a ser exibido nos voos da TAP

Em Janeiro, um vídeo promocional da Madeira vai ser exibido nos transportes públicos de Lisboa. É uma iniciativa da Confraria Gastronómica da Madeira que já tem um vídeo semelhante a bordo dos aviões da TAP.

Reportagem do Telejornal da RTP-Madeira, 26 de Novembro de 2014:


Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jYBR-gk9IVk&feature=youtu.be


20 novembro 2014

Presença da AMC/CGMadeira na Assembleia Geral da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas

Participação da Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira na Assembleia Geral da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas e no evento "Dia das Confrarias", que se realizou na Figueira da Foz. 








16 novembro 2014

Protocolo de Geminação e Intercâmbio com a Zdruzenge Slovenskega Reda Vitezov Vina

A Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira assina na cidade de Portoroz - Eslovénia, no dia 29 de Novembro de 2014 um Protocolo de Geminação e Intercâmbio com a Zdruzenge Slovenskega Reda Vitezov Vina.

Fortalecer as relações internacionais e encurtar distancias é o objetivo do Protocolo.

Fotos da Zdruzenge Slovenskega Reda Vitezov Vina.



 

15 novembro 2014

Presença da Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira no "Frairie d`Automne"

Presença da Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira no "Frairie d`Automne", um evento organizado pela Compagnie des Vignolonts du Vignoble Neuchâtelois, na Suíça.










Academia Madeirense das Carnes congratula-se com criação do Dia Nacional da Gastronomia

A Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira congratula-se com a criação do Dia Nacional da Gastronomia, com o reconhecimento do trabalho realizado pelas confrarias na defesa da herança cultural gastronómica nacional pelo actual governo da República.

A Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira foi co-fundadora da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas em 2001 e ocupa o cargo vice-presidente do Conselho Directivo.

A direcção da AMC/CGM relembra que reivindica um lugar no Conselho Regional de Turismo, a elevação da gastronomia Madeirense a Património Cultural Regional a criação da Direcção Regional da Gastronomia e do Vinho e de um Espaço Museológico dedicado a Gastronomia Madeirense, na vila do Estreito de Câmara de Lobos.

14 novembro 2014

Academia Madeirense das Carnes participa amanhã em evento na Figueira da Foz

Ministro Poiares vai estar presente no 'Dia das Confrarias'.

A Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira participa amanhã no evento "Dia das Confrarias", que se realiza no Casino da Figueira da Foz. O ministro adjunto Miguel Poiares Maduro vai marcar presença neste evento.

07 novembro 2014

Pau da poncha espalha-se pelo mundo a partir da Madeira

Artigo escrito pelo Jornal da Madeira. 
O mechelote, instrumento fundamental na preparação de uma mais das tradicionais bebidas da ilha da Madeira, a poncha, tornou-se um utensílio muito procurado pelos turistas, tendo-se já espalhado por todo o mundo.
“Graças a Deus, o mechelote é um produto que tem muita procura e eu sei que os meus já chegaram a todo o mundo, à conta dos turistas e dos emigrantes”, disse à agência Lusa Humberto Silva, um mestre na arte de fazer aquelas peças, com oficina na freguesia do Santo da Serra, concelho de Santa Cruz.O mechelote é usado para esmagar e misturar os ingredientes que compõem a poncha, como o limão, o mel e a aguardente (na receita clássica), pelo que também é conhecido por pau da poncha. Os madeirenses usam ainda um termo vernáculo para se referir ao misturador, inspirado no seu aspeto fálico.Humberto Silva tem 62 anos, mas só começou a produzir os paus da poncha em 2005, depois de um acidente de trabalho na construção civil.“Foi uma arte tardia, mas não tive muita dificuldade em dominá-la”, disse, assegurando: “Não aprendi com ninguém, simplesmente comecei e não desisti”.Agora, é um especialista e fala do assunto com segurança. “Um pau de poncha normal mede entre 30 e 40 centímetros”, explicou adiantando que “os de 30 centímetros, que são os caseiros, servem para fazer uma poncha ou uma sangria de vez em quando, num jarrinho de meio litro. Os de 40 centímetros são profissionais, usados nos bares para fazer poncha todos os dias em jarros grandes”.Humberto Silva assegurou que um mechelote de 40 centímetros, a fazer cinco a dez litros de poncha por dia num bar, sobrevive cerca de um ano.Depois, tem necessariamente de ser substituído, daí que o artesão tenha sempre trabalho e aponta que na sua oficina faz entre 10 a 12 mechelotes por hora, com a ajuda dos dois filhos e de algumas máquinas (plainas, serras, tornos), mas, acima de tudo, conta com a habilidade das suas mãos, já que, como realçou, “a máquina trabalha mas não faz tudo”.Segundo Humberto Silva, o tipo de madeira usado é fundamental para determinar a qualidade do mechelote, pelo que usa sobretudo madeira de cedro, embora tenha reconhecido que a de laranjeira é melhor.Os seus mechelotes até têm imagem de marca. “Onde houver paus de poncha com esta sequência de linhas - duas, três, duas – significa que são meus. É o meu símbolo, a minha assinatura”, disse.A cabeça do mechelote é composta por duas partes, onde são talhados à navalha oito dentes curvados, quatro em cada parte e em sentido contrário, de modo a permitir uma boa mistura, porque “se tiver mais do que quatro dentes, vai espalhar aguardente por todo o lado quando se começar a fazer a mistura”, explicou Humberto Silva.O artesão sublinhou que “não dá para ficar rico a fazer mechelotes” e apontou que vende os misturadores diretamente ao público, em feiras de artesanato, embora também receba encomendas de bares e lojas de recordações.Pensa-se que o modelo do pau da poncha pouco mudou ao longo do tempo, sabendo-se que no início eram totalmente feitos à mão e com os dentes quadrados.Também é provável que os primeiros exemplares tenham sido talhados em marfim, embora não se conheça nenhum exemplar, admitindo-se que o misturador tenha surgido ao mesmo tempo que a receita da poncha, que no século XIX já era uma bebida comum nas casas e bares madeirenses.Nas últimas décadas, a poncha tornou-se uma bebida extremamente popular. Saiu da vila de Câmara de Lobos, que sempre teve fama de a fazer melhor, espalhou-se por todos os bares da moda e ganhou novos sabores (laranja, maracujá, tangerina, tomate inglês). Depois, galgou o oceano e chegou a Lisboa e ao Porto.Com a poncha, viajou também o típico mechelote.

02 novembro 2014

Castanhas querem-se boas, quentes ou não

Artigo da Revista MAIS, Diário de Notícias da Madeira.
Texto de Marco Livramento. Fotos de David Francisco, ML e DR.

A castanha é um dos produtos chave da economia familiar de algumas localidades da Região, com destaque para a freguesia do Curral das Freiras, que, este fim-de-semana, vive mais uma edição da sua festa.



O Licor de Castanha é uma das bebidas mais típicas do Curral das Freiras que a Casa do Povo local tem se empenhado em divulgar. Só recentemente a comercialização da castanha ganhou um novo impulso, representando um remdimento crucial para muitas famílias.
Frescas, secas, assadas, cozidas, em bolos, em pudins ou até mesmo em licores, as castanhas fazem parte do quotidiano dos madeirenses ao longo de todo o ano, sendo particularmente mais intensa a sua presença por altura do Pão-por-Deus e do São Martinho, numa tradição que quase se perde com as dúvidas do povoamento. 
À semelhança do que aconteceu em várias regiões europeias, também na Madeira o castanheiro esteve na base da alimentação de algumas populações mais isoladas, sobretudo até à introdução da cultura da batata e do milho na Europa, quando já decorria o século XVIII. 
Originária da Anatólia ou do Cáucaso, a espécie europeia de castanheiro, ou a 'árvore-do-pão' como a designavam as tribos pré-romanas, teve um papel determinante no desenvolvimento socioeconómico de algumas populações, a que alguns historiadores denominam "civilizações do castanheiro". Estes aglomerados populacionais estavam marcados por um grande isolamento e sentiram, assim, a necessidade de desenvolver uma auto-suficiência que assentava na castanha para a alimentação e na madeira de castanho para a construção das habitações. Na Madeira, embora a uma escala bastante mais reduzida, esta relação também chegou a ser uma realidade. 
E se é certo que hoje os soutos ou pomares de castanheiros parecem ser menos abundantes, embora os números até demonstrem o contrário, a verdade é que durante muitas décadas se incrementou a arborização dos terrenos, agrícolas ou florestais, com recurso ao castanheiro e à nogueira, havendo, inclusive, penalizações pecuniárias para quem não cumprisse com as determinações superiores. Hoje pode nos parecer estranha esta escolha, embora estejamos em crer que a mesma assentou na boa adaptabilidade destas espécies e nos efeitos positivos que demonstravam na conservação dos solos e da água, ao mesmo tempo que satisfaziam os interesse de pastores, sobretudo para alimentação do gado, de carvoeiros, ou de negociantes de lenha e de madeiras. 
Árvores muitas vezes centenárias, os castanheiros atingem a maturidade da produção apenas por volta dos 20 anos, pelo que não admira as referências que por vezes são feitas ao 'castanheiro do Campanário', que segundo Paulo Perestrelo da Câmara, é «coevo com o descobrimento da ilha e naturalmente o que chamou à sua benéfica sombra, os primeiros habitadores para cultivarem este elevado terreno. O seu tronco é inteiramente oco, e pode conter uma mesa com meia dúzia de cadeiras».  
Antes do fruto, a árvore 
O cultivo do castanheiro na Madeira, como já se disse, conhece uma longa tradição, colada aos anais do povoamento, sendo, noutros tempos, como nos relatam os historiadores Gaspar Frutuoso, nas suas "Saudades da Terra", ou o Pe Eduardo Pereira, nas tão conhecidas "Ilhas de Zargo", muito frequentes em Santana, São Vicente ou Ribeira Brava. 
Hoje, como é notório pelo destaque que ganham na paisagem os soutos existentes, são grandes núcleos produtores deste fruto a freguesia do Jardim da Serra, Curral das Freiras, Serra de Água e o Campanário, sendo muito residual noutras paragens. 
Esta é uma árvore que, sendo oriunda de algumas regiões da Ásia Menor, facilmente se adapta aos climas com influência oceânica, onde as diferenças de temperatura entre o Verão e o Inverno não se fazem notar muito. Se noutras regiões do Mundo o castanheiro raramente surge acima dos 800 metros de altitude, aqui na Madeira é comum encontrarmos pomares até aos 1300 metros, a maior parte das vezes em vales frescos e abrigados. 
Embora se possam apontar 24 cultivares de castanheiro na Madeira, usualmente são referidos apenas 7 grupos varietais, a saber «Curral», «Coração de Boi», «Preta», «Mansinha», «Lisboa», «Santo António» e «Formosa». A variedade mais disseminada é a «Coração de Boi», a «Mansinha» encontra-se na Serra de Água e Jardim da Serra, e as restantes predominam no Curral das Freiras. 
Nos últimos anos temos assistido a um aumento da área de produção, passando de 78 hectares, em 1999, para os actuais 94 hectares, divididos por cerca de 555 produtores, representando uma produção que no ano passado rondou as 94 toneladas, embora seja de notar que muitos dos pomares implementados ainda não se encontram em idade de produção. No tocante a valores, estamos a falar de uma soma que rondará os 195.520 euros em 2013.
Nestes números ainda não é tida em conta a capacidade produtiva das espécies que têm sido fornecidas, nos últimos anos, pela Direcção Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural com vista à renovação ou à implementação de novos pomares. Em 2013 foram disponibilizadas mais de 520 plantas e apoiadas 226 enxertias. Daquelas, cerca de 170 foram cedidas gratuitamente aos agricultores que viram os seus pomares serem afectados pelos incêndios de 2012. As enxertias, por sua vez, e para que as árvores sejam mais resistentes à doença da tinta, têm sido feitas em castanheiro-japonês. 
Um ciclo que segue a Natureza 
Com um aroma intenso, é entre Abril e Junho que os castanheiros se enchem de flores, que muito dependem da acção dos insectos polinizadores. Durante os meses de Verão o fruto vai ganhando forma dentro dos ouriços, amadurecendo, geralmente, entre Setembro e Novembro, consoante a variedade, a altitude a que se situam os pomares e as temperaturas que aí se registam. 
Algumas prolongam-se até Dezembro, como é o caso das variedades «Santo António» e «Formosa», sendo esta última também por isso denominada «Do Tarde», e apresentando ambas os frutos de maior calibre.
Se noutras regiões do País a colheita é feita com recurso a maquinaria, aqui, na Madeira, devido ao acidentado do terreno e ao tamanho reduzido das parcelas, esta é uma tarefa feita manualmente. Além de que, dada a particularidade do seu amadurecimento faseado, esta deverá ser uma acção continuada, que se prolonga por várias semanas, exigindo uma recolha quase diária do fruto que vai caindo ao chão (ou com o recurso ao varejo), por forma a conseguir um melhor rendimento, já que só assim se consegue evitar o contacto demorado com o solo e consequente exposição aos fungos, aos roedores e ao bichado da castanha. 
Uma comercialização recente 
Ao contrário do que terá sucedido com outros frutos, a comercialização da castanha só se efectivou já no decorrer do século XX, pois não podemos esquecer que até meados do século XVIII, este fruto era um dos ingredientes base da dieta alimentar regional (e mesmo nacional), com a produção a se destinar ao consumo próprio e ao pagamento da parcela devida ao senhorio, sendo derrubada a sua supremacia com a introdução da semilha. Além disso, e tomando por exemplo a freguesia do Curral das Freiras, não podemos deixar de notar que a comercialização só ganhou outra dinâmica quando, na década de 50 do século passado, se ligou por estrada a cidade do Funchal àquele, até então, recôndito vale, facilitando o escoamento do produto para o grande centro consumidor. Ainda assim, a procura deste fruto consegue ser, ainda, mais sazonal do que a própria produção, registando-se um pico entre o Pão-por-Deus e os festejos de São Martinho.
Embora a preparação artesanal do fruto para comercialização seja ainda dominante, existe desde 2002, na freguesia do Curral das Freitas, um 'Centro de Processamento de Castanha', que permite satisfazer melhor os requisitos dos mercados compradores mais exigentes, designadamente ao nível da calibragem e embalagem dos frutos, como também da sua esterilização, acção que permite uma considerável redução das perdas provocadas sobretudo pelo bichado.
Uma forma particular de conservação que permite uma maior durabilidade do fruto ao longo do ano é a sua secagem, com recurso, muitas vezes, a técnicas ancestrais, como seja a utilização de caniços, uma estrutura feita de canas ou ripas de madeira suspensas a uma altura variável do solo, onde se dispõem as castanhas e por baixo é feita uma fogueira de bom braseiro. Por norma, são castanhas secas por meio desta técnica que se usam para a confecção da típica sopa-de-castanha.  
Da sopa ao licor 
O consumo de castanha na Madeira, embora se prolongue pelo ano fora, concentra-se, sobretudo, nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro, sendo notória a preferência pela castanha fresca, assada ou cozida. Transformado, só há relativamente pouco tempo é que este fruto tem vindo a conquistar apreciadores, sobretudo graças ao trabalho de divulgação de diferentes especialidades que tem sido desenvolvido pela Casa do Povo do Curral das Freiras. 
Mas como podemos apreciar a castanha ao longo do ano? Uma das formas mais tradicionais é a castanha avelada e a castanha seca, que se assumem, sobretudo, como duas formas de conservação eficazes. A par destas, e como formas mais recentes de consumo, temos o Bolo de Castanha, o Pão de Castanha, as Broas de Castanha e o Licor de Castanha, que pela sua originalidade tem vindo a conhecer uma grande procura. Embora as receitas possam variar consoante o produtor, na base temos as castanhas cozidas descascadas com erva-doce, passadas, depois, no 'passe-vite' fino. O 'puré' que se obtém é, em seguida, colocado em álcool e fica em infusão durante cerca de 8 dias. Após esse período, é adicionada, depois de fria, uma calda de açúcar e água que ferveu durante 15 minutos, adicionando-se depois a infusão e a baunilha, mexendo muito bem. Para finalizar, o licor é passado por um coador de rede fina e é, de seguida, engarrafado. 
Além do Bolo e do Pão, a farinha de castanha pode ser utilizada para a confecção de outras sobremesa, como pudim, salame ou, até mesmo, brigadeiros, não esquecendo, claro está, a tão conhecida sopa de castanha, que faz já parte das tão conhecidas especialidades da gastronomia tradicional madeirense. Note-se que esta farinha é considerada uma boa alternativa alimentar para os celíacos.
E é precisamente para assinalar, uma vez mais, a importância da castanha para a economia local que a freguesia do Curral das Freiras recebe este fim-de-semana a Festa da Castanha. Este é um certame que vai já na 31ª edição é uma organização da Casa do Povo do Curral das Freiras. Embora a festa tenha começado no dia de ontem, hoje ainda vai a tempo de assistir ao Cortejo Alegórico, que percorre o centro da freguesia a partir das 15h, estando prevista para as 15h40 a primeira apresentação pública do Hino da Festa da Castanha. Não faltarão a animação tradicional, bem como muitas iguarias feitas à base de castanha. Passe pelo Curral das Freiras e delicie-se com estas maravilhas culinárias.

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