28 novembro 2020

Alcides Nóbrega continua a liderar a Confraria Enogastronómica da Madeira (CEM)


Alcides Nóbrega foi reeleito ontem, 27 de novembro, para continuar a liderar os destinos da Confraria Enogastronómica da Madeira (CEM) durante o triénio 2021 – 2023.
O ato eleitoral teve uma boa afluência atendendo o contexto atual, tendo os confrades votado unanimemente a favor da única lista concorrente que apresenta as mesmas caras nos diferentes órgãos sociais.
Trata-se de um projeto de continuidade do trabalho que tem vindo a ser realizado desde 2016 com o propósito de de consolidar a reestruturação efectuada nos últimos anos e no lançamento de novos projectos que garantam sustentabilidade à irmandade.

DIREÇÃO

PRESIDENTE Alcides da Luz Teixeira Nóbrega
VICE-PRESIDENTE Olga Maria Saldanha Mendes 
SECRETÁRIO Márcio Apolinário Abreu Ribeiro
TESOUREIRO Carlos Manuel Gonçalves de Barros
VOGAL Carlos Xavier Fernandes Soares


MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE Luís Alberto Policarpo de Gouveia
VICE-PRESIDENTE Octávio Ascensão Ferraz
SECRETÁRIO Manuel Filipe Carreira Rebelo


Na Imprensa: 



25 novembro 2020

Enogastronómica da Madeira realiza eleições

Esta sexta-feira, 27 de novembro de 2020, a CEM – Confraria Enogastronómica da Madeira realiza as eleições para o triénio 2021 – 2023, às eleições terão lugar na sua sede, entre às 18h e às 20h.

A única lista candidata é composta pela atual direção, encabeçada por Alcides Nóbrega, e aposta na consolidação da reestruturação efetuada nos últimos anos e no lançamento de novos projeto que garantam sustentabilidade à irmandade. 

Na Imprensa: 

> Diário de Notícias: Confraria Enogastronómica da Madeira elege amanha os órgãos sociais

> JM-Madeira: Confraria Enogastronómica da Madeira realiza eleições

23 novembro 2020

6 adegas e wine bars para degustar e conhecer o vinho Madeira

 

Bebida produzida em arquipélago português é uma das mais famosas do mundo

POR: AFT Comunicação Integrada

A Ilha da Madeira, um destino português situado em meio ao Oceano Atlântico, produz uma das bebidas mais famosas do mundo: o vinho Madeira. É uma bebida fortificada, com teor alcoólico elevado, que funciona perfeitamente como aperitivo ou digestivo – ou seja, no começo ou final da refeição.

E, para degustar dessa delícia, nada melhor que ir diretamente aos produtores da bebida, que mantêm adegas e wine bars espalhados pela ilha. Confira seis deles onde é possível conhecer e degustar seus icônicos vinhos!

Blandy’s Wine Lodge
Este espaço une um museu sobre os vinhos produzidos pela Madeira Wine Company, uma das maiores produtoras da ilha, e um excelente wine bar. Mais de 650 barris e cubas estão armazenados neste estabelecimento de Funchal, a capital da Madeira, envelhecendo os vinhos em um método tradicional conhecido como “canteiro”. É possível fazer uma visita premium ou vintage, sendo que a última é focada nos vinhos mais antigos da adega. http://www.blandyswinelodge.com/pt/

M. Borges
Com mais de 140 anos de história, esta adega oferece uma experiência de degustação única. A sala de provas foi construída ainda no século 19, e é decorada com pinturas belíssimas de Max Römer, um alemão que viveu durante muitos anos na Madeira. Fica no centro de Funchal. https://www.hmborges.com/

Pereira d’Oliveira
Gerida pela mesma família há cinco gerações, a Pereira d’Oliveira mantém as tradições e práticas de seu passado. Em sua adega em Funchal, os vinhos ficam armazenados em incríveis cascos de carvalho, e antes mesmo de começar a provar, já é possível sentir o maravilhoso aroma da bebida que se espalha pelo espaço. As degustações são gratuitas. O endereço é Rua dos Ferreiros, 107, Funchal.

Justino’s
Para provar os vinhos da Justino’s, será necessário sair de Funchal e ir até Caniço, a cerca de dez quilômetros da capital. Este é um dos mais antigos produtores de vinho Madeira, e embora tenha começado como empresa familiar, hoje é parceira de um importante grupo francês de bebidas, que ajudou a marca a se tornar uma das líderes na exportação do vinho Madeira. http://www.justinosmadeira.com/

Vinhos Barbeito
Esta é uma das empresas mais jovens a produzir o vinho Madeira e, talvez por isso, é também uma das mais ousadas e irreverentes, sempre inovando tanto nas bebidas como em suas embalagens. Para provar, basta ir até suas instalações modernas situadas em uma colina em Câmara de Lobos, também vizinha de Funchal. Os visitantes podem sentir a harmonia perfeita entre tradição e modernidade alcançada pela empresa. https://www.vinhosbarbeito.com/

Henriques & Henriques
Também na charmosa aldeia piscatória de Câmara de Lobos, a Henriques & Henriques garante uma visita muito interessante. Além de provar os vinhos, os turistas podem ver barris de whisky que são usados para armazenar o vinho Madeira e, após alguns anos, são enviados de volta para a Escócia para a produção de whisky, pois assim dão outro sabor à bebida. O endereço é Avenida da Autonomia, 10, Câmara de Lobos.

 Sobre a Ilha da Madeira

Considerado o melhor destino insular do mundo, a Ilha da Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo as principais e únicas habitadas Madeira e Porto Santo. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações, acesse www.madeiraallyear.com.

Fonte: Revista Economia

22 novembro 2020

Terra Bona distinguida

Ponto 1: Galardões obtidos:

i) "Terra Bona Family Harvest 2018" obteve no passado mês de Setembro, medalha de Ouro no concurso "Mondial des Vins Extrêmes", realizado em Itália e que contou com a presença de cerca de 39 países.

ii) "Heritage Terra Bona Carvalho Francês 2018" obteve a menção de vinho Recomendado pela Decanter World Wine Awards, realizado em Londres, igualmente no passado mês de Setembro.

Ponto 2: Caracteristicas e recomendações para os vinhos
Estamos na presença de uma gama de vinhos de uma casta rara, com uvas estritamente selecionadas que, sob a influência da brisa atlântica, são produzidas numa biodiversidade única, rodeada pela nossa floresta Laurissilva, património natural da Humanidade.

O nosso lote “Terra Bona Family Harvest” 2018, a exemplo da 1ª colheita, 2017, trata-se de um vinho cristalino de coloração cítrica, aroma complexo, onde as notas de fruta tropical sobressaem, sobre um fundo floral. Na boca, mostra-se fresco, envolvente e mineral, com uma agradável persistência.

Trata-se de um vinho que acompanha bem um momento de pura degustação ou acompanhando queijos e enchidos, bem como, uma refeição, especialmente com peixe, marisco ou carnes brancas.

A servir entre os 10º e 12º de temperatura.

Em relação ao “heritage terra Bona”, barrica de carvalho francês 2018, trata-se de um vinho produzido com fermentação e estágio de três meses em barrica, especialmente concebida para vinhos brancos Reserva, fazendo parte de um lote de apenas 560 garrafas.

Num equilíbrio entre as notas de fruta tropical, ananás, e as notas tostadas decorrentes do estágio em barrica, mostra-se na boca fresco, untuoso, bastante balanceado, e com excelente persistência, fazendo deste vinho uma experiência singular. Ideal para acompanhar refeições com bacalhau, polvo, ou no seu final, acompanhando a sobremesa após uma refeição com o nosso “Terra Bona Family Harvest 2018”.

A servir entre os 12º e 14º de temperatura.

Atendendo às características da casta, são vinhos com um elevado potencial de evolução em garrafa,




2018


2017
       
  








19 novembro 2020

A Ilha da Madeira e os seus vinhos


A Ilha da Madeira foi descoberta em 1419 por três navegadores do rei D. João I, nos tempos áureos dos descobrimentos portugueses, comandados por João Gonçalves Zarco.
Alguns anos mais tarde, estes navegadores junto com suas famílias e mais alguns grupos de pessoas, foram os primeiros a povoar a ilha, sob a gestão de D. Henriques, que ficou a cargo do povoamento e exploração das ilhas.
Foi Zarco quem deu o nome de "Ilha da Madeira" devido à abundância desta matéria-prima no local. Uma floresta densa que precisou ser desbravada pelos portugueses. Inclusive, para poder povoar a ilha, precisaram usar fogo para desmatar algumas partes da floresta. Causaram um incêndio tão grande que não conseguiram deter o fogo e este incêndio durou 7 anos.
A produção de vinhos na região existe há quase 600 anos. Mas foi apenas no final do séc XVII, com o declínio do cultivo da cana de açúcar na ilha (devido à concorrência com o Brasil), que houve um incremente no cultivo, produção e exportação destes vinhos.
Com o tratado de Methuen, no séc. XVIII, o porto de Funchal virou ponto de abastecimento dos barcos em rotas para África, Ásia e América do Sul, que passaram a transportar vinhos para vender.
Segundo Rui Falcão, muitas vezes, esses vinhos voltavam sem comprador. E começaram a notar que estes vinhos voltavam melhores por conta do calor abafado dos navios. Ganhavam mais intensidade de sabores e aromas e mais complexidade.
A partir daí, os negociantes começaram a enviar propositalmente os vinhos para que fizessem viagem e voltassem melhorados. Esses vinhos ficaram conhecidos como “Vinho de Roda” ou “Vinho de Torna Viagem”.  Entretanto, o custo para enviar estes vinhos eram altos e, buscando alternativas, mais baratas e rápidas, encontraram o método de estufagem para oxidar o vinho e criar características semelhantes às do vinho de roda.

A região...
A Madeira é uma das ilhas mais belas do mundo. Muito íngreme e muito verde, rodeada pelo oceano atlântico. São 732 km2 de área e 500 ha de vinhas.
Região de solos vulcânicos (basálticos) e clima sub-tropical, com verões quentes e úmidos e invernos amenos.
As vinhas são plantadas em socalcos (poios) com muros de pedras, basicamente no sistema de "latada" (pérgola), e a água da rega é conduzida por canais de água (levadas) que foram construídos na época do descobrimento da ilha (são 2150 km de canais).
A Madeira possui duas denominações de origem, Madeira DO e Madeirense DO, sendo a primeira específica para vinhos licorosos (fortificados) e a segunda para vinhos tranquilos, sejam brancos, rosés ou tintos. Há também uma Indicação Geográfica chamada de Terras Madeirenses IG, também para produção de vinhos de mesa.
 
O vinho mais longevo do mundo
 
Imagine um vinho que é, basicamente, cozinhado durante seu processo de produção. Isso torna o vinho Madeira praticamente indestrutível, já que é um vinho que sofre uma oxidação proposital.
Depois de colhidas e selecionadas, as uvas são prensadas e o mosto é fermentado parcial ou totalmente e, então, fortificado com aguardente vínica a 96%. O momento certo para a fortificação vai depender do grau de doçura que se deseja atingir. Sendo assim, o vinho Madeira pode ser seco, meio-seco, meio-doce e doce.
Após esse processo, o vinho pode ser envelhecido de duas maneiras: Estufagem ou Canteiro.

Estufagem - O vinho é colocado em estufas de aço inox, aquecidas por serpentina, onde circula água quente (entre 45 e 50 graus C), por um período nunca inferior a 3 meses. Depois, o vinho passa por um estágio de, pelo menos, 90 dias à temperatura ambiente, quando é colocado em inox ou em cascos de madeira por, no mínimo, 12 meses até ser engarrafado. São vinhos maioritariamente de lote e de menor qualidade.
Canteiro - são envelhecidos em cascos, normalmente nos pisos mais altos dos armazéns, que possuem temperaturas mais elevadas, pelo período mínimo de 2 anos e só poderão ser comercializados após 3 anos. É um processo mais caro, no qual os vinhos desenvolvem características únicas, sendo utilizado nos melhores vinhos da região.
 
Principais uvas
 
Há várias castas recomendadas e autorizadas na região, seja para produção de vinho fortificado ou vinho tranquilo. Mas as mais importantes, especialmente para o vinho Madeira DO são:
Sercial, Verdelho, Boal, Malvasia, Terrantez (brancas) e Tinta Negra (tinta) - mínimo de 85% quando especificadas no rótulo.
Já o Madeirense DO, que produz brancos, rosés e tintos pode utilizar inclusive variedades estrangeiras, como Chardonnay, Syrah, Merlot e outras, assim como os vinhos IG Terras Madeirenses, que possuem legislações próprias e menos rígidas.
 
Estilos de vinho Madeira
Os vinhos Madeira podem ser classificados quanto ao teor de açúcar, podendo ser blend ou varietal, com indicação ou não de idade.
Sem indicação de idade - geralmente envelhecem por 3 a 5 anos, geralmente são rotulados como "Finest Madeira". Nesta categoria, há também o “Rainwater Madeira”, num estilo mais frutado e simples, onde a Tinta Negra é muito utilizada.
Com indicação de idade - quando atingem certos níveis de qualidade, podem ser classificados como 5 anos (Reserve), 10 anos (Special Reserve), 15 anos (Extra Reserve), 20, 30, 40, 50 e 50+ anos), podendo apresentar ou não o nome da uva no rótulo.
Com ano de colheita - caso apresentem o ano da safra, podem ser classificados como Colheita (mínimo 5 anos de envelhecimento) ou Frasqueira(mínimo 20 anos). Estes são as duas jóias dos vinhos Madeira.
 
Os varietais são a melhor versão do vinho madeira, podendo também ter a indicação de idade.
Sercial - é o estilo mais seco, com ótima frescura, notas cítricas e herbáceas, com notas minerais. Evolui para notas de frutos secos e madeira.
Verdelho - um pouco mais intenso que o Sercial, meio-seco, com notas mais especiadas. É dos mais versáteis para harmonizar.
Boal (Bual) - de cor âmbar, com reflexos dourados, é meio-doce, com notas de figos, caramelo e baunilha. Muito bom para harmonizar com queijos.
Malvasia - o mais doce de todos. Intenso, com aromas de amêndoas tostadas, caramelo, chocolate e especiarias.
Terrantez – menos comum, por ser uma uva quase em extinção, que pode ser seco, meio seco, meio doce ou doce, com coloração entre o dourado e o âmbar, com aromas de frutos secos, madeira e especiarias, muito equilibrado e persistente.
 
Se ainda não provou um vinho Madeira, não perca tempo! São grandes vinhos, mas tente escolher bem para não errar. É muito fácil, especialmente aqui no Brasil, encontrar os tipos mais simples deste grande néctar, que, às vezes, não valem muito a pena. 
Vale lembrar que o vinho Madeira tinha vários fãs no mundo, como George Washington, que brindou a Independência dos Estados Unidos com uma taça de Madeira, além de Thomas Jefferson, William Shakespeare, Napoleão Bonaparte e Wiston Churchill e muitos outros.
Eu confesso que só fui descobrir os encantos do vinho Madeira quando morei em Portugal. E, mais recentemente, os vinhos Madeirense DO, que ainda são poucos, mas muito bons.
Ficam aqui algumas referências de vinhos da região. Degustação de vinhos da Blandy's
 Os grandes vinhos da Barbeito
 Um Frasqueira FANTÁSTICO!
 A Diana produz vinhos com a Tinta Negra, branco, rosé e tinto. 
 Um branco Madeirense com uma acidez deliciosa
 
* A foto do post é da www.vinhomadeira.com
Fontes: Vinho Madeira, IVV, Jancis Robinson, Wines of Portugal, Barbeito e Blandy's.
 


18 novembro 2020

Terras do Avô lança espumante Filipa 50


Filipa Caldeira, sócia da empresa familiar Terras do Avô, do Seixal, completou terça-feira 50 anos e em homenagem foi lançado o Espumante Filipa 50.

A promoção do novo produto foi lançada hoje, na página do Facebook da empresa.

Trata-se de um 100% verdelho, extrabruto natural, que a Terras do Avô sugere para prenda de Natal sublinhando que esta é uma edição limitada.

Assinalar datas festivas da família com o lançamento de um novo espumante é já uma forma de estar da família Caldeira no negócio dos vinhos de mesa madeirenses, produzidos na freguesia do Seixal, concelho do Porto Moniz.

Fonte: JM-Madeira

17 novembro 2020

O Borracho

O borracho ou odre, foi em tempos idos, o meio mais eficaz de transporte do mosto das lagariças, disseminadas pelo meio rural, para os armazéns da cidade, ou portos locais. Este era feito a partir da pele de Cabrito, devidamente tratada e preparada para poder transportar o mosto. Desta forma, se procurava minorar a dificuldade e a canseira do transporte do vinho, criando-se um recipiente que se adaptar-se perfeitamente ao dorso do homem.

O borracho é dos poucos componentes da faina vitivinícola tipicamente madeirense. Apenas na Madeira ele foi utilizado para o transporte do mosto do lagar ao armazém. Todavia não é uma criação madeirense, pois aparece nas Canárias, no sul da Península e no Norte de África. Nesta última localidade, donde pensamos ser originário este utensílio, era e é usado para o transporte e guarda de água. Nas Canárias,o seu uso generalizou-se na população guanche para guardar o gofio.

A forte presença de escravos guanches na Madeira, na segunda metade do século XV, aliada à assídua participação madeirense nas campanhas militares marroquinas, terão contributo para o aparecimento deste tipo de utensílio na nossa ilha. Note-se, ainda que os guanches eram pastores de cabras, é com eles vieram os exemplares de gado caprino que povoaram as encostas das ilhas do arquipélago.

Ao longo do séculos XVI e XVII abundam nos testamentos referências a este recipiente, então chamado odre. A primeira representação do seu fabrico e uso surge no cadeirado da Sé do Funchal, datado de princípios do século XVI. Até ao último quartel do século XVIII continuou a utilizar-se esta designação. Certamente a expressão borracho é uma criação dos nossos dias, uma vez que não encontramos em séculos anteriores semelhante designativo.

A razão do uso do odre ou borracho no transporte do vinho é apresentada em documentos de 1777, onde se afirma que no transporte do mosto para as adegas se utilizavam os barris de dois almudes ou "odres sobre os ombros de homens porque a escabrosidade dos caminhos faz improváveis outras conduções".

O borracho destaca-se, assim, como o único componente da safra vitivinícola tipicamente madeirense, daí a necessidade da sua preservação e, porque não, o seu uso é divulgação nas múltiplas iniciativas culturais e turísticas. 

Texto de Alberto Vieira - Breviário da Vinha e do Vinho da Madeira.

P.S. Numa deslocação à República do Chipre em 2016, em representação da Confraria Enogastronómica da Madeira, no evento dos Cavaleiros da Ordo Equestris Vini Europae - Chipre, Gregório Freitas e João Santos tomaram conhecimento que os habitantes do Chipre também usavam a pele de cabrito para o transporte do mosto.

The 2021 Congress confirmed from 3 to 9 June 2021

31 October 2020

The 2021 F.I.C.B. Congress 2021 confirmed by the organizers from June 3 to 9, 2021

The 51st Congress of the F.I.C.B. was to take place in Alba and the Piedmont region from June 4 to 10, 2020. The organizers, the Order of the Knights of the Truffle and Wines of Alba and Langhe-Experience Tours&events, have put together a very attractive program allowing to discover their beautiful region and their prestigious wines (Barolo, Nebbiolo, Barbaresco in particular) in exceptional conditions.

Unfortunately, the COVID 19 pandemic has meanwhile hit the whole of humanity and the Congress could not take place on the scheduled dates. The F.I.C.B. Board and the organizers therefore decided to postpone the Congress for one year (from June 3 to 9, 2021), with the same program and financial conditions. We have logically decided to postpone by one year the two following events (Challenge in Hungary in 2022 and Congress in Portugal in 2023), with the agreement of their organizers. The postponement of the 2020 Congress is in the hope that the world situation will return to normal in the coming months and that registered participants will be able to take advantage of this long-awaited event to rediscover the spirit of conviviality and sharing that animates our brotherhoods. 


16 novembro 2020

"A Essência" de 15 de Novembro

"A Essência" é uma série de mais 13 programas (continuação) sobre o vinho e a vinha, transmitidos na RTP2. 

A Madeira está em destaque no episódio deste 15 de Novembro de 2020, que poderá visualizar ao clicar na imagem abaixo.



15 novembro 2020

Bolos e broas

Artigo de opinião por Marta Caires.

Fonte: edição impressa do Diário de Notícias da Madeira, de 17 de Novembro de 2020.




2021 F.I.C.B. General Assembly

The statutes of the F.I.C.B. require the physical presence of the members at the general assembly, with the possibility for those absent to give a proxy to a member present. They therefore do not allow the organization of a general assembly at a distance. In the context of the global pandemic, the F.I.C.B. Board of Administration has decided to maintain the date of the General Assembly decided last year, considering the decisions to be taken, but to organize a remote meeting of the Board of Administration on January 21st to prepare the resolutions on the statutory points. In accordance with our articles of association,  the ordinary general assembly of our Federation will take place:

Saturday, January 30, 2021 at 10:00 a.m.

at the Maison des Associations of the Paris 16th district

14, avenue René Boylesve 75016 Paris

(100m from the Wine Museum of Paris)

click here for the notice for the 2021 GA

click here for the 2021 GA agenda

click here for the draft minutes of the 2020 GA

13 novembro 2020

The Renaud Society Journal

In spite of the pandemic our brotherhoods remain active! The Renaud Society has sent us an end of year magazine, which nicely presents the Paris Wine Museum where we love to meet.

We guess everybody will enjoy reading it.

Fonte: F.I.C.B.



10 novembro 2020

John Paul da Silva | Beijo Wines



São vinhas no Caniçal, bem perto do mar, num projeto de produção que começou em 2005. Plantaram-se as castas tinta barroca, touriga franca e cabernet sauvignon, de cujas uvas se fazem cerca de 3500 garrafas de vinho rosé e outras 3500 de vinho tinto, com a marca Beijo. O primeiro vinho foi produzido em 2009 e foi de imediato premiado. Daí para cá já tiveram três vezes um primeiro lugar. O enoturismo resume-se à visita às vinhas e a uma prova dos vinhos com alguns petiscos, por marcação, ali mesmo junto às vinhas, com o mar lá ao fundo.



They are vineyards in Caniçal, very close to the sea, in a production project that started in 2005. Baroque red grape varieties, touriga franca and cabernet sauvignon were planted, from which grapes make about 3500 bottles of rosé wine and another 3500 bottles of wine. red, with the brand Beijo. The first wine was produced in 2009 and was immediately awarded. Since then, they have already won first place three times. Wine tourism comes down to a visit to the vineyards and a wine tasting with some snacks, by appointment, right there next to the vineyards, with the sea at the bottom



Beijo Madeiran table wine

An award winning red Madeiran DOP table wine that can be found in many retailers and at the Madeira wine festival.
Beijo means Kiss in Portuguese, hence the lips on the very stylish label.
Beijo is produced at the San Vicente winery and is a blend of Cabernet Sauvignon, Touriga Franca and Tinta Barroca grapes.
The wine is fresh and peppery with fruit notes, particularly blackberries. This is certainly one of most evolved of Madeira’s red wines as it has depth of flavour and some real body to it.
The vineyard is in Canical and planted in 2005 with the first bottling made in 2009.

02 novembro 2020

Palestra promovida pela AICT debate “A importância dos produtos locais na Gastronomia do Porto Santo”




No âmbito do II Festival Gastronómico -Caça e Pesca, foi promovida pela Associação de Indústria, Comérico e Turismo do Porto Santo (AICT-Porto Santo), uma palestea tendo como tema “A importância dos produtos locais na Gastronomia do Porto Santo”
O painel foi composto pelo Presidente da Confraria Enogastronómica da Madeira, Alcides Nóbrega e Márcio Ribeiro, Secretário da Confraria.
O moderador foi Hugo Brandão, Presidente da Associação de Produtores da Ilha do Porto Santo. Refira-se que, no passado sábado, dia 31 de outubro, houve uma reunião dos órgãos sociais e respetivos associados da AICT para debater os seguintes pontos que foram aprovados por unanimidade:

1. Apresentação e esclarecimento do projeto aprovado “Porto Santo BIZ 4.0”
2. Proposta de uma nova mesa de atividade comercial 
3. Reagendar algumas datas do plano de atividades até dezembro de 2020.

Foram ainda apreciados e votados por unanimidade os seguintes pontos:
• Integração de novos associados no órgãos sociais. • Apresentação de uma nova EXPO e vários colóquios culturais, recreativos, económicos.
• Mercado e certames Natal, Festival Bandas Locais e Regionais, lançamento de eventos náutico- desportivos
• Lançamento do projeto de Promoção do Porto Santo
• Continuidade da formação profissional em Porto Santo nas mais variadas áreas

Está pronto para provar a Madeira?


Do nosso bolo de mel ao nosso peixe fresco… Do nosso pão à nossa carne… Dos nossos frutos tropicais às nossas bebidas tradicionais… As nossas mesas estão cheias de sabores mágicos e deliciosos!

Está pronto para provar a Madeira? 😊


Assista ao vídeo: 


01 novembro 2020

Madeira pode comercializar 10 a 15 toneladas de gamba em 2021

Um estudo realizado pelo Governo da Madeira conclui que a região pode comercializar gamba, a partir de 2021, efetuando capturas sustentáveis entre as 10 e as 15 toneladas anuais, anunciou hoje a secretaria do Mar e das Pescas.



Esta perspetiva tem por base um estudo realizado no âmbito do projeto MARISCOMAC, que foi desenvolvido por investigadores e especialistas da Madeira, Canárias e Cabo Verde, o qual "indica para a possibilidade de capturas anuais sustentáveis, na ordem das 10 a 15 toneladas", adianta.

Este estudo foi coordenado pela Secretaria Regional de Mar e Pescas do Governo da Madeira, através da Direção Regional do Mar, e teve um cofinanciamentode cerca de 466 mil euros da União Europeia.

O objetivo foi "desenvolver condições técnicas e bases científicas para a exploração sustentável de mariscos e peixes (recursos pesqueiros) nas águas, quer costeiras quer profundas, da Madeira, Canárias e Cabo Verde e sua comercialização", realça.

O secretário com a tutela, o centrista Teófilo Cunha, destaca no documento a "importância da ciência e da investigação servirem de suporte para a tomada de decisões políticas".

"Durante quase cinco anos, os especialistas e cientistas estudaram os recursos marinhos destes três territórios, agora estamos em condições de saber quais as espécies com valor comercial e quantidades que permitam utilizar esses novos recursos de forma responsável e sustentável", declara.

O governante insular enfatiza que "uma dessas espécies é a gamba da Madeira, que os entendidos consideram 'um produto de excelência'".

Os estudos também indicam ser "na costa sul da Madeira que se concentram os maiores 'stocks'", perspetivando os especialistas que "a sua exploração e comercialização de forma sustentável pode atingir entre 10 a 15 tonelada/ano, num valor comercial próximo dos 100 mil euros".

"AMadeira poderá vir a comercializar a gamba da Madeira, a partir de 2021", lê-se numa nota divulgada pelo executivo insular.

"Estamos a falar de uma mais-valia para os pescadores, mas em complemento da atividadeporque 10 a 15 toneladas anuais não permite viver exclusivamente da gamba", vincou Teófilo Cunha.

O responsável insular sublinhou que este produto pode "enriquecer a gastronomia da Madeira e contribuir para melhorar o rendimento dos pescadores" do arquipélago.

Para o efeito, está em fase de preparação a legislação adequada pelos serviços desta Secretaria Regional, disse.

O projeto MARISCOMAC termina em junho de 2021 e o secretário madeirense espera, "até lá, ter pronta a portaria que irá estabelecer as normas legais".


O estudo realizado também avaliou 'stocks' de lapas e caramujo, mencionou.
Com tecnologia do Blogger.

 

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