O primeiro-ministro brindou com vinho da Madeira, hoje, em Silicon Valley, a assinatura de um contrato de 50 milhões de dólares da multinacional norte-americana Amyris para pesquisa biotecnológica na Universidade Católica do Porto.
Este contrato foi assinado pelo presidente da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), Luís Castro Henriques, pela reitora da Universidade Católica do Porto, Isabel Capelo Gil, e pelo presidente da Amyris, John Melo.
“Foi também com vinho da Madeira que se brindou no dia da independência dos Estados Unidos”, referiu John Melo, lusodescendente, perante António Costa e os ministros da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
Nesta breve cerimónia, coube ao secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, propor o brinde, deixando uma mensagem de caráter político-económico: “Não queremos imigração”.
“Queremos os nossos quadros no nosso país. Este é um grande momento para Portugal”, declarou o secretário de Estado da Internacionalização.
Depois de o embaixador dos Estados Unidos em Portugal, George Glass, ter elogiado a escolha do Porto para este investimento na Escola Superior de Biotecnologia, frisando que a segunda cidade portuguesa está também em franco desenvolvimento no domínio da inovação e investigação, o primeiro-ministro fez um discurso simples, mas direto: “Descubram o novo mundo que representará para vós Portugal”.
“Temos excelentes universidades do Minho até ao Algarve. Venham. Estamos à vossa espera”, afirmou.
A Amyris tem-se destacado na investigação e desenvolvimento de fontes de energia alternativas ao petróleo e o investimento na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade do Porto destina-se precisamente à pesquisa de novos caminhos de sustentabilidade ambiental neste domínio.
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