Da formação vulcânica, à fauna e flora, estes episódios dão a conhecer o que Açores, Madeira e Cabo Verde têm em comum e como é que os seus nativos se relacionam com os recursos naturais.
Neste dia 20 de Setembro, a RTP-Madeira transmitiu o oitavo episódio deste programa televisivo. Trata-se de mais um episódio que não vai querer perder!
Vídeo do episódio 8 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e250758/ilhasmacaronesia
Vídeo do episódio 7 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e248995/ilhasmacaronesia
Vídeo do episódio 6 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e248295/ilhasmacaronesia
Vídeo do episódio 5 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e247568/ilhasmacaronesia
"Os cabo-verdianos são descendentes de antigos africanos (livres ou escravos) e de europeus de várias proveniências, na sua maioria portugueses mas também italianos, franceses ou espanhóis entre outros povos europeus. Há também cabo-verdianos que têm antepassados judaicos vindos do Norte África principalmente nas ilhas de Boavista, Santiago e Santo Antão. Grande parte dos cabo-verdianos emigrou para o estrangeiro, principalmente para os Estados Unidos, Portugal e França, de modo que há mais cabo-verdianos a residir no estrangeiro que no próprio país. É marcadamente jovem na sua estrutura etária, com quarenta por cento dos efectivos entre os 0 e 14 anos (estimativa 2005) e apenas 6 por cento acima dos 65 anos. A média de idades da população cabo-verdiana ronda os 24 anos. A esperança média de vida, que, em 1975, rondava os 63 anos, atingiu, em 2003, os 71 anos (67 para homens; 75 para as mulheres). A taxa de mortalidade infantil, que, em 1975, rondava os 110 por milhar, representava, em 2004, um valor de 20 por milhar (44 por milhar em 1990; 26 por milhar em 2000), um valor inferior às taxas de outros países de categoria de rendimento semelhante. A taxa de crescimento da população, dependente dos fluxos migratórios, situou-se, no decénio 1990-2000 (data do último censo populacional), em cerca de 2,4 por cento, valor que se manteve constante até 2005. De aí em diante, prevê-se que a mesma estabilize em torno do 1,9 por cento. Os agregados familiares, em 2006, eram constituídos, em média, por 4,9 membros (5 no meio rural e 4,5 no meio urbano). Ao contrário dos países do continente africano, não há etnias em Cabo Verde. Em contrapartida, a trajectória histórica do país incluiu, desde o início, um processo de formação de classes sociais. Neste momento, pode constatar a ausência de uma "burguesia", mas a existência de vários tipos de "pequena burguesia", numericamente significativos. A grande maioria da população é, no entanto, constituído pelo campesinato e algum operariado."
Vídeo do episódio 4 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e246984/ilhasmacaronesia
"A agricultura foi historicamente o sector dominante na economia madeirense, a partir da qual vivia a maior parte de população. Apesar do solo vulcânico ser fértil, o relevo montanhoso (que conduziu à plantação em socalcos ou poios como são conhecidos regionalmente) impede a mecanização. Ao nível da organização do espaço agrícola podem ser distinguidos três andares. Nas terras de baixa altitude junto ao mar localizam-se as culturas de maior rendimento, como a banana da Madeira, a anona, a manga, cana-de-açúcar e omaracujá e outras espécies tropicais. No nível intermédio situam-se culturas alimentares como a batata, feijão, trigo e milho e árvores de fruta da região mediterrânea (figueira, nespereira), em sistema de policultura. Nas altitudes mais elevadas encontram-se os pastos, pinhais e bosques. A pecuária complementa a actividade agrícola. O tipo de gado predominante é o ovino e caprino, com menor presença do bovino. Para além do seu papel na alimentação, o gado proporciona o adubo natural. A pesca recorre a métodos artesanais. As principais espécies capturadas são o atum e o peixe-espada. Actualmente, o turismo constitui uma fonte média de receitas da economia madeirense. No sector agrícola, a produção de banana dirigida fundamentalmente ao consumo regional e nacional, as flores e o afamado vinho da Madeira, constituem também um importante contributo para a economia regional."
Vídeo do episódio 3 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e246862/ilhasmacaronesia
"Os Açores são um arquipélago que, embora situado precisamente sobre a Dorsal Média Atlântica, devido à sua proximidade com o continente europeu e à sua integração política na República Portuguesa e na União Europeia é geralmente englobado na Europa. O arquipélago situa-se no nordeste do Oceano Atlântico entre os 36º e os 43º de latitude Norte e os 25º e os 31º de longitude Oeste. Os territórios mais próximos são a Península Ibérica, a cerca de 2000 km a leste, a Madeira a 1200 km a sueste, a Nova Escócia a 2300 km a noroeste e a Bermuda a 3500 km a sudoeste. Integra a região biogeográfica da Macaronésia."
Vídeo do episódio 2 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e245654/ilhasmacaronesia
"Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, é um país insular localizado num arquipélago formado por dez ilhas vulcânicas na região central do Oceano Atlântico. A cerca de 570 quilómetros da costa da África Ocidental, as ilhas cobrem uma área total de pouco mais de 4.000 quilómetros quadrados. Os exploradores portugueses descobriram e colonizaram as ilhas desabitadas no século XV, o primeiro assentamento europeu nos trópicos. Idealmente localizado para o comércio de escravos no Atlântico, o arquipélago prosperou e muitas vezes chegou a atrair corsários e piratas, entre eles Sir Francis Drake, na década de 1580. As ilhas também foram visitados pela expedição de Charles Darwin em 1832."
Vídeo do episódio 1 disponível através do endereço: http://www.rtp.pt/play/p2610/e244802/ilhasmacaronesia
"ILHAS DA MACARONÉSIA
A partir do século XIII as Ilhas Afortunadas foram progressivamente identificadas com as Canárias do rei Juba II, acabando por se perder a designação. Contudo, com o advento da biogeografia, o nome foi recuperado na sua forma helenizada como Macaronésia (do grego makaron = afortunado), termo hoje muito em uso nas disciplinas ambientais e progressivamente adoptado para a associação política entre os arquipélagos da periferia ibérica: Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde."
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