31 outubro 2019

Presença no no IV Capítulo da Confraria de Caldeirada de Peixe e Camarão de Espinho

A Confraria Enogastronómica da Madeira estará presente no IV Capítulo da Confraria de Caldeirada de Peixe e Camarão de Espinho, que se realiza na cidade de Espinho, no dia 2 de Novembro.

Estreito de Câmara de Lobos, 31 de Outubro de 2019.


CEM participou no II Capítulo da Cofradia de la Nécora de Noja

A Confraria Enogastronómica da Madeira participou no dia 26 de Outubro no II Capítulo da Cofradia de la Nécora de Noja, que se realizou na localidade de Noja, na Comunidade Autónoma da Cantábria, Espanha.
A confraria madeirense promoveu a gastronomia regional, os vinhos e rum madeirense e a Madeira enquanto destino turístico.
O traje da Confraria Enogastronómica da Madeira despertou a curiosidade de várias pessoas e,  especialmente, do bem-conceituado coreógrafo espanhol Poti.

Estreito de Câmara de Lobos, 31 de Outubro de 2019.







30 outubro 2019

No tempo em que não se comia batata mandava sua excelência a castanha


As castanhas fazem parte do nosso imaginário outonal, de uma cozinha de conforto. Mais do que uma guloseima desta estação a castanha encerra uma história de sobrevivência de populações. É nessa história que aqui entramos. Uma narrativa anterior à introdução da batata. Também não esquecemos as receitas.

Com os sinais de um tempo mais fresco, condizendo com o outono , é reconfortante o calor proporcionado pela dúzia de castanhas, escaldando nas mãos, compradas em resposta ao apelo apregoado do "quentes e boas".

Consideradas, atualmente, quase como uma guloseima sazonal, as castanhas, em tempo idos, constituíram um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do inverno se instalavam. Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamento remonta à Pré-História.


Castanhas pelo São Martinho

Assadas com sal grosso, cozidas com ervas aromáticas, secas tornando-se "piladas" e utilizadas depois de bem demolhadas, acompanhando em puré outros preparos, ou servindo uma sopa aveludada e cremosa, o consumo de castanhas estende-se de finais de setembro até ao início da Primavera. São, contudo, particularmente procuradas e celebradas no dia de São Martinho, a 11 de novembro.

Atualmente esbateram-se os festejos e raros são os que celebram a ocasião com circunstância, embora em restaurantes e associações se vá reabilitando a tradição.

Em tempos idos, eram comuns os "Magustos", ou seja, grandes fogueiras ao ar livre, no campo, "rodeadas de grupos alegres que cantam e dançam enquanto a fogueira medra e as castanhas estoiram" (Leite Vasconcellos/Vida Tradicional Portuguesa).

O vinho novo, jeropiga ou água-pé jorravam generosamente acompanhando as castanhas assadas, pois, como diz o adágio "no dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho".



A Castanha na cozinha e tradição portuguesas

Atualmente olhamos para a castanha e associamo-la a uma época particular, vendo-a praticamente como um deleite outonal. Contudo, noutros tempos, este fruto do castanheiro, encerrado num invólucro, lembrando um ouriço-cacheiro, possuía uma enorme importância na dieta alimentar dos portugueses. Assadas ou cozidas, as castanhas estão intimamente ligadas à tradição portuguesa.

"A CASTANHA FOI, A PAR DA BOLOTA, UM PRODUTO BÁSICO NA ALIMENTAÇÃO, ATÉ AOS SÉCULOS XV/XVI, ALTURA EM QUE SE INTRODUZ NO NOSSO PAÍS A BATATA E O MILHO."

O castanheiro, árvore de grande porte da família das fagáceas ou das castaneáceas, atinge grande longevidade; considerado para muitos povos, como um símbolo de perenidade, de fartura e abastança. O fruto do castanheiro, a castanha, eclode ao fim de dez anos de vida da árvore, formando-se dentro de um ouriço.

O termo castanheiro aparece citado num documento em 960 d.C. muito antes da formação de Portugal (1143). A castanha foi, a par da bolota, um produto básico na alimentação, até aos séculos XV/XVI, altura em que se introduz no nosso país a batata e o milho. No decorrer do século XVI, em terras do Norte e das Beiras, consumiam-se mais castanhas do que pão.

No século XVII, a castanha era considerada um dos produtos básicos da alimentação dos beirões. Em anos maus chegou a ocupar o lugar do pão, que escasseava, (fazia-se a "falacha"), e a substituir as batatas.

Para além do valor económico que ainda hoje representa para algumas terras de Trás-os-Montes, a castanha utiliza-se cada vez menos em sopa no Minho e, com significado, no Alto Douro e Terra Fria Transmontana.

No Norte e na Beira Interior, regista-se a existência de grandes soutos, mas também há castanheiros na região de Entre Douro e Minho e em serras como Sintra e Monchique. No Barroso, Montalegre, fazia-se ainda há poucos anos um caldo de castanhas em que estas eram reduzidas a puré, a que se juntava apenas um pouco de unto.

Também nas feiras dos Santos da região de Valpaços, já raramente se encontra a marrã assada, acompanhada por castanhas assadas ou cozidas.

Fonte: Lifestyle Sapo.pt

CEM desloca-se a Bruxelas em Novembro

A Confraria Enogastronómica da Madeira desloca-se a Bruxelas, cidade capital da Bélgica, onde no dia 17 de Novembro irá participar no Capítulo da "Ordre des Kuulappers de Saint-Gilles".

Estreito de Câmara de Lobos, 30 de Outubro de 2019.


Encontro de Novembro no Curral das Freiras

A Confraria Enogastronómica da Madeira realiza o seu evento enogastronómico de Novembro no dia 16, na freguesia do Curral das Freiras, no município de Câmara de Lobos.

Estreito de Câmara de Lobos, 30 de Outubro de 2019.


29 outubro 2019

CEM viajou até ao Capítulo da "Orden der Ritter von Stern und der Freundschaft"

A Confraria Enogastronómica da Madeira nos dias 25 e 26 de Outubro participou no Capítulo da "Orden der Ritter von Stern und der Freundschaft", que se realizou na cidade Bamberg.

Neste evento participaram 25 Ordens, estando presentes ordens da Alemanha, Bélgica, Estados Unidos da America e de Portugal, representado pela Confraria Enogastronómica da Madeira.

Os confrades da Confraria Enogastronómica da Madeira que se disponibilizaram a estar presentes neste evento dias antes de saírem da Madeira tentaram entrar em contacto com membros da "Collegium Vinum Weinbruderschaft Rein Main von 1676" (Seligenstad), e igualmente com membros da "Weinkonvent zum Heiligen Goar" (Sankt Goar) no sentido da realização de um pequeno encontro (reunião) com os mesmos nas suas respectivas localidades. Os encontros pretendidos não foram realizados, no entanto, tal facto não impediu que os confrades madeirenses que se deslocaram a Alemanha fizessem uma visita às localidades de SELIGENSTAD e de SANKT GOAR, onde tiveram oportunidade de conhecer um pouco da sua gastronomia local e degustar alguns dos seus vinhos.

Estreito de Câmara de Lobos, 29 de Outubro de 2019.




























































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