"A defesa da dieta e gastronomia atlântica, a par da dieta e gastronomia mediterrânica, é uma mais-valia para a identidade plural de Portugal."
Sendo a dieta e gastronomia atlântica uma mais-valia para a promoção turística da Região Autónoma da Madeira e, ao mesmo tempo, uma afirmação da identidade cultural dos povos das Ilhas da Madeira e do Porto Santo à mesma muitas vezes não lhe tem sido dado o real valor.
Mais do que uma vez a Confraria Gastronómica da Madeira alertou a quem de direito para alguma falta de qualidade dos produtos apresentados na Placa Central da Avenida Arriaga na cidade do Funchal, durante os dias da "Festa". Infelizmente essa falta de qualidade repetiu-se em Dezembro de 2016.
Na 1ª Região Turística da Europa e uma das mais importantes de Portugal e visando a defesa da cultura do povo da Região Autónoma da Madeira, a gastronomia com memória (típica) deveria ser melhor difundida e não confundindo a gastronomia "estéril" (de produtos isolados, mesmo sendo de produção regional) com Gastronomia Madeirense.
Em Abril de 2016 foi eleita uma nova Direção da Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira para o mandato 2016-2020, pondo termo às Direções muito personalizadas na minha pessoa. Passado este período estou solidário com a actual Direção e desejo grande sucesso à mesma.
Subscrevo a realização de eventos gastronómicos de partilha organizados pelas Confrarias ou pela Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas. No entanto desde que estes só se realizem quando houver condições para os mesmos. Ou seja a existência de bons espaços, mesas, cadeiras e outros equipamentos e que não sejam realizados ao estilo "tudo ao molhe e fé na virgem".
Termino este artigo de opinião intitulado "Initium Operum Fraternitatis MMXVII" desejando em 2017 um melhor reconhecimento das autoridades da Madeira, sejam elas governativas ou autarcas, pelo trabalho que esta Confraria realizou em prol da Madeira e da sua cultura durante os quase 17 anos da sua existência e que concerteza irá continuar a realizar no futuro.
Artigo de opinião da total responsabilidade de Gregório Julião da Silva de Freitas
Estreito de Câmara de Lobos, Janeiro de 2017.
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