Guia de leitura
"Fugimos para as ilhas e voltámos cheios de histórias para contar.
Em traços largos, é isto que vai encontrar nesta edição da Fugas. Esperamos que se inspire tanto como nós
e, quem sabe, comece já a fazer as
malas. Até porque também temos
uma viagem dupla para oferecer. Para ficar a saber mais, vai ter de nos ler
de fio a pavio."
Ligações para uma melhor leitura dos artigos:
> Madeira: Moro numa ilha subtropical
Também a Madeira é abençoada por Deus e bonita por natureza, como diz a canção. Basta olharmos para o verde e descobrirmos no meio dele as frutas que não crescem em Portugal continental: a pitanga, a anona, o maracujá, a papaia, o tamarilho. Fomos atrás das suas cores, cheiros e sabores.
Se o vinho e a banana são as estrelas da ilha, desta vez fomos à procura de outros produtos. Chegados em plena época de laboração dos engenhos de cana-de-açúcar, parecia que tínhamos aterrado não só noutro país, mas noutro tempo. Durante alguns dias viajámos pelos sabores de uma ilha subtropical e fomos descobrindo as dificuldades dos produtores locais para os fazer atravessar o mar.
> Porto Santo: O verdadeiro bolo do caco
Onde nasceu realmente o hoje célebre bolo do caco? Os habitantes de Porto Santo garantem que foi na sua ilha. E que, por isso, o fazem melhor do que ninguém. Fomos aprender com Maria, que diz que o segredo está em deixar levedar a massa três vezes.
O bolo do caco bateu asas e voou. Atravessou os mares e tornou-se estrela em todas as tabernas modernas e protagonista de todas as sanduíches “com um twist”. Foi até engolido pela McDonald’s num “McLusitano”. E, no entanto, reza a história que tem origem árabe e que, tal como o conhecemos hoje, nasceu um dia na pequena ilha de Porto Santo.
"Fugimos para as ilhas e voltámos cheios de histórias para contar.
Foi o Abril do nosso contentamento. Durante um mês, andámos
fugidos nas ilhas: aterrámos nos Açores e na Madeira com a missão de
descobrir o que ainda há para descobrir nos nossos territórios insulares.
Quantos portugueses ainda não puseram os pés nas ilhas? Foi a partir desta pergunta-constatação que decidimos que, nas férias de Verão, queríamos mandar os leitores passear à Madeira e aos Açores. Justificar-se-ia sempre, porque aquelas ilhas encerram segredos que merecem ser desvendados, mas justifica-se ainda mais este 2016, que assinala os 90 anos da publicação do relato de viagens magistral que é As Ilhas Desconhecidas, de Raul Brandão. Cada um de nós levou-o na bagagem, para se inspirar ou para comprovar o assombro que sentiu o escritor ao avistar aqueles pedaços de terra plantados no Atlântico.
Mesmo que sejam ainda muitos os portugueses que nunca foram às ilhas — onde também temos muitos leitores fiéis —, poucos serão os que nunca ouviram falar das lagoas de São Miguel ou das levadas madeirenses. Foi por isso que, nesta volta às ilhas, quisemos ir além dos clichés — que também são imperdíveis e que também abordamos nesta edição especial. Só que desta vez queríamos ir e voltar cheios de histórias para contar.
Quantos portugueses ainda não puseram os pés nas ilhas? Foi a partir desta pergunta-constatação que decidimos que, nas férias de Verão, queríamos mandar os leitores passear à Madeira e aos Açores. Justificar-se-ia sempre, porque aquelas ilhas encerram segredos que merecem ser desvendados, mas justifica-se ainda mais este 2016, que assinala os 90 anos da publicação do relato de viagens magistral que é As Ilhas Desconhecidas, de Raul Brandão. Cada um de nós levou-o na bagagem, para se inspirar ou para comprovar o assombro que sentiu o escritor ao avistar aqueles pedaços de terra plantados no Atlântico.
Mesmo que sejam ainda muitos os portugueses que nunca foram às ilhas — onde também temos muitos leitores fiéis —, poucos serão os que nunca ouviram falar das lagoas de São Miguel ou das levadas madeirenses. Foi por isso que, nesta volta às ilhas, quisemos ir além dos clichés — que também são imperdíveis e que também abordamos nesta edição especial. Só que desta vez queríamos ir e voltar cheios de histórias para contar.
Ligações para uma melhor leitura dos artigos:
> Madeira: Moro numa ilha subtropical
Também a Madeira é abençoada por Deus e bonita por natureza, como diz a canção. Basta olharmos para o verde e descobrirmos no meio dele as frutas que não crescem em Portugal continental: a pitanga, a anona, o maracujá, a papaia, o tamarilho. Fomos atrás das suas cores, cheiros e sabores.
Se o vinho e a banana são as estrelas da ilha, desta vez fomos à procura de outros produtos. Chegados em plena época de laboração dos engenhos de cana-de-açúcar, parecia que tínhamos aterrado não só noutro país, mas noutro tempo. Durante alguns dias viajámos pelos sabores de uma ilha subtropical e fomos descobrindo as dificuldades dos produtores locais para os fazer atravessar o mar.
> Porto Santo: O verdadeiro bolo do caco
Onde nasceu realmente o hoje célebre bolo do caco? Os habitantes de Porto Santo garantem que foi na sua ilha. E que, por isso, o fazem melhor do que ninguém. Fomos aprender com Maria, que diz que o segredo está em deixar levedar a massa três vezes.
O bolo do caco bateu asas e voou. Atravessou os mares e tornou-se estrela em todas as tabernas modernas e protagonista de todas as sanduíches “com um twist”. Foi até engolido pela McDonald’s num “McLusitano”. E, no entanto, reza a história que tem origem árabe e que, tal como o conhecemos hoje, nasceu um dia na pequena ilha de Porto Santo.
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