HOJE É DIA NACIONAL DA GASTRONOMIA PORTUGUESA
Numa louvável proposta que partiu da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas de Portugal (FPCG) liderada por Olga Cavaleiro, a Assembleia da República aprovou por unanimidade em Junho de 2015 que o último domingo de Maio seria instituído como o Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa (DNGP).
Assim, o dia 29 de Maio de 2016 fica para a história como o primeiro dia que se assinala aquela efeméride e a sua capital é a cidade de Aveiro. Esta iniciativa é uma acção conjunta da FPCG e da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), contando com o apoio do Turismo do Centro de Portugal, do Município de Aveiro e de várias entidades públicas e privadas, e que tem como objectivo principal enaltecer a importância da gastronomia lusa.
Pretende-se demonstrar que a nossa gastronomia cruza-se com sectores como a agricultura, a economia e a história. Haverá divulgação, valorização e venda de produtos agrícolas e transformados de todo o país no Mercado Manuel Firmino tais como o pão, o queijo, os enchidos, o vinho, os hortofrutícolas, os doces, entre outros, assim como demonstrações culinárias apresentadas pelos conhecidos Chefes de Cozinha Hélio Loureiro e Luís Salvador, exposições, a composição de um conto sobre a gastronomia elaborado por quatro escritores, um convite às crianças para semear chícharo e assim terem um contacto mais próximo com esta leguminosa no ano que se celebra o Ano Internacional das Leguminosas, e demais actividades lúdicas e culturais.
A Academia Madeirense das Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira como membro da FPCG juntou-se ao DNGP, tendo-se antecipado e realizado ontem um jantar ‘buffet’ regional na Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira.
E certamente no futuro a nossa terra será contemplada com o Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa, até porque este será comemorado todos os anos numa cidade e região diferentes, comprovando assim que é uma das maiores riquezas nacionais.
UM VELHINHO RESTAURANTE COM MAIS DE 60 ANOS O Restaurante O Velhinho (telefone: 291224899; com página no facebook) localizado na Zona Velha do Funchal, freguesia de Santa Maria Maior, concelho do Funchal, com duas entradas, uma na Rua D. Carlos I, número 32 e outra na Rua de Santa Maria, número 84 iniciou a actividade como tasquinha em Janeiro de 1956. Depois nos anos 90 foi transformado em snack-bar tendo depois sido convertido em restaurante.
Primeiro, foi gerido pelo Senhor José Gonçalves Rodrigues, sendo que os seus quatro filhos, Domingos, Carlos, Alberto e Alexandre garantem no presente a sua continuidade. O nome desta casa é uma alusão carinhosa ao seu proprietário fundador.
Para começar a refeição, uma dose de lapas grelhadas com um quentinho bolo do caco, uma salada de galinha com queijo ou uma salada mista são as entradas mais pedidas. Nos pratos principais, o peixe grelhado do dia que pode ser o pargo, o bodião, a garoupa, a abrótea, ou seja, o dito ‘peixe fino’ como também são conhecidas estas espécies por cá, o bife de atum e o filete de espada, sendo que se preferir a carne, o bife à ‘Velhinho’, o bife com cogumelos ou a espetada são possíveis sugestões.
Nas sobremesas os populares pudins de maracujá e de caramelo são os mais procurados, quer pelos locais, quer pelos turistas que querem saborear os doces típicos da Região.
A prioridade à produção agrícola regional é dada como certa, pois um fornecedor de Câmara de Lobos abastece este restaurante regularmente de hortícolas como a semilha, a batata doce, o tomate, a alface, o feijão verde, a couve flor, o brócolo, entre outros. O peixe é comprado no Mercado dos Lavradores pois d’ O Velhinho até lá são dois passos, e a frescura e a qualidade do pescado e marisco locais estão asseguradas, melhorando em muito os pratos ali confeccionados e servidos.
ACOMPANHAMENTO MUSICAL
MARTA PEREIRA DA COSTA toca Guitarra Portuguesa e isso só por si, já é motivo de consideração pois este instrumento é tocado maioritariamente por homens. No dia 13 deste mês lançou o seu álbum de estreia homónimo e rodeou-se de músicos e cantores com créditos firmados. Nomes como Pedro Jóia, Rui Veloso, Camané, Dulce Pontes, o contrabaixista camaronês Richard Bona e a cantora iraniana Tara Tiba, bem como o pianista Filipe Raposo que foi co-produtor deste trabalho, tornam este CD ainda mais desejável de ouvir. Das 13 faixas, destaco ‘Terra’, ‘Ícaro’ (com Pedro Jóia), ‘Casa Encantada’ (com Rui Veloso), ‘Fado Laranjeira’ (com Camané), ‘Folia’ (composto por Mário Laginha), ‘Canto do Rio’ (tema de Carlos Paredes) e ‘Minha Alma’. Um disco com alma!
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