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A TAP assume ser a melhor montra mundial da gastronomia portuguesa. Não só porque inclui produtos de todo o País nas ementas que exibe a bordo, mas também porque mediatiza a riqueza e a diversidade dos sabores lusos através dos diversos meios de comunicação da companhia, sobretudo nos filmes emitidos a bordo dos aviões.
A parceria com a Federação Portuguesa Confrarias Gastronómicas está já ‘no ar’ e leva a TAP a honrar o propósito de divulgar o património nacional. O protocolo foi ontem celebrado em plena BTL, com o vice-presidente da companhia aérea, Luíz Mor, a sublinhar que através das diversas manifestações das confrarias a TAP está a mostrar “Portugal verdadeiro” e a alma do povo.
Entende que o mundo das viagens está carente de autenticidade. “Os destinos turísticos estão a desgastar-se com a massificação. Tenho chamado à atenção para o facto do turismo ser muitas vezes predador porque vai tornando tudo parecido” refere, não tendo dúvidas que o ‘boom’ turístico que Portugal vive actualmente deriva da procura turística por algo original e genuíno.
Luíz Mor entende que a gastronomia e o vinho são elementos que melhor contam a história e alma viva do povo. Por isso, dar-lhes ênfase “é uma vantagem competitiva” porque as companhias aéreas são muito iguais. Oferecem a mesma comida de avião, o mesmo vinho, mas na TAP podem colocar uma pessoa de olhos vendados que ela vai sentir os cheiros e os sabores de Portugal verdadeiro.
Admite que nem sempre a TAP consegue conciliar a dinâmica da gastronomia nacional às ementas, conciliando-as com a origem dos voos. Contudo, garante estar mais empenhado em fazer passar a mensagem aos passageiros estrangeiros que em determinados lugares portugueses podem encontrar produtos únicos. “Não adianta ter uma boa experiência a bordo e pular por cima de Portugal para ir para outro lugar e dizer que o voo foi bom. A nossa função maior não é que gostem do voo, mas que gostem de experimentar e descobrir Portugal”, refere.
TAP tem que “tratar Madeira de outra forma”
O dirigente da Academia Madeirense das Carnes, Alcides Nóbrega, entende que a TAP deve “tratar a Madeira de outra forma” se é que quer continuar a ter clientes na Região e a ser decisiva para o destino turístico.
Um maior número de voos e preços mais acessíveis a praticar nas ligações entre a Região e Lisboa e Porto estão na base da exigência de mudança de actuação. Alcides Nóbrega não entende que a TAP pratique preços a partir de 40 euros entre o continente e Espanha, em trajectos de duração idêntica aos que ligam as principais cidades lusas ao Funchal, e não aplique o mesmo princípio à operação insular.
Na sua opinião, os transportes aéreos e marítimos devem estar no centro das atenções da classe política, sobretudo neste tempo de campanha e de promessas. “A Madeira pode crescer economicamente e gerar mais postos de trabalho mas as duas portas de entrada na Região têm que estar escancaradas. Muita conversa e promessas se podem fazer mas enquanto esta questão das acessibilidades não estiver resolvida nada feito”, refere.
Exceptuando este reparo, a relação com a companhia é excelente. Desde Janeiro que a gastronomia madeirense descola nos voos de médio e longo curso da TAP e rotas da Europa, através de um vídeo de 3 minutos realizado pela Academia Madeirense das Carnes - Confraria Gastronómica da Madeira, em parceria a Direcção Regional de Agricultura.
Alcides Nóbrega não tem dúvidas de que está perante uma forma de “promoção barata” e que proporciona “grande visibilidade” aos vários aspectos da gastronomia tradicional Madeirense e práticas culturais a ela associadas.
A direcção da confraria madeirense tem sido particularmente severa com algumas entidades pois considera que a gastronomia regional não é devidamente utilizada na promoção do destino Madeira.
Entende que o mundo das viagens está carente de autenticidade. “Os destinos turísticos estão a desgastar-se com a massificação. Tenho chamado à atenção para o facto do turismo ser muitas vezes predador porque vai tornando tudo parecido” refere, não tendo dúvidas que o ‘boom’ turístico que Portugal vive actualmente deriva da procura turística por algo original e genuíno.
Luíz Mor entende que a gastronomia e o vinho são elementos que melhor contam a história e alma viva do povo. Por isso, dar-lhes ênfase “é uma vantagem competitiva” porque as companhias aéreas são muito iguais. Oferecem a mesma comida de avião, o mesmo vinho, mas na TAP podem colocar uma pessoa de olhos vendados que ela vai sentir os cheiros e os sabores de Portugal verdadeiro.
Admite que nem sempre a TAP consegue conciliar a dinâmica da gastronomia nacional às ementas, conciliando-as com a origem dos voos. Contudo, garante estar mais empenhado em fazer passar a mensagem aos passageiros estrangeiros que em determinados lugares portugueses podem encontrar produtos únicos. “Não adianta ter uma boa experiência a bordo e pular por cima de Portugal para ir para outro lugar e dizer que o voo foi bom. A nossa função maior não é que gostem do voo, mas que gostem de experimentar e descobrir Portugal”, refere.
TAP tem que “tratar Madeira de outra forma”
O dirigente da Academia Madeirense das Carnes, Alcides Nóbrega, entende que a TAP deve “tratar a Madeira de outra forma” se é que quer continuar a ter clientes na Região e a ser decisiva para o destino turístico.
Um maior número de voos e preços mais acessíveis a praticar nas ligações entre a Região e Lisboa e Porto estão na base da exigência de mudança de actuação. Alcides Nóbrega não entende que a TAP pratique preços a partir de 40 euros entre o continente e Espanha, em trajectos de duração idêntica aos que ligam as principais cidades lusas ao Funchal, e não aplique o mesmo princípio à operação insular.
Na sua opinião, os transportes aéreos e marítimos devem estar no centro das atenções da classe política, sobretudo neste tempo de campanha e de promessas. “A Madeira pode crescer economicamente e gerar mais postos de trabalho mas as duas portas de entrada na Região têm que estar escancaradas. Muita conversa e promessas se podem fazer mas enquanto esta questão das acessibilidades não estiver resolvida nada feito”, refere.
Exceptuando este reparo, a relação com a companhia é excelente. Desde Janeiro que a gastronomia madeirense descola nos voos de médio e longo curso da TAP e rotas da Europa, através de um vídeo de 3 minutos realizado pela Academia Madeirense das Carnes - Confraria Gastronómica da Madeira, em parceria a Direcção Regional de Agricultura.
Alcides Nóbrega não tem dúvidas de que está perante uma forma de “promoção barata” e que proporciona “grande visibilidade” aos vários aspectos da gastronomia tradicional Madeirense e práticas culturais a ela associadas.
A direcção da confraria madeirense tem sido particularmente severa com algumas entidades pois considera que a gastronomia regional não é devidamente utilizada na promoção do destino Madeira.
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Fonte: Diário de Notícias da Madeira, 27 de Fevereiro 2015
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