Objectivo é inventariar, classificar e valorizar tradições.
O grupo parlamentar do CDS deu entrada na Assembleia regional de uma proposta que estabelece o regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial da Região e a criação de um Inventário do Património Cultural Imaterial.
O diploma abrange a defesa do património a vários níveis, nomeadamente nas tradições e expressões orais e artísticas, nas práticas sociais, rituais e eventos festivos, nas práticas relacionadas com a natureza e no âmbito de processos e técnicas tradicionais.
A ideia que vai ser defendida pelo ex-líder José Manuel Rodrigues, vai no sentido de a Região poder classificar e valorizar como Património Imaterial diferentes áreas como a gastronomia, a cultura do vinho, o folclore, a pesca artesanal do peixe-espada preto, o bordado e outras tradições.
A proposta prevê uma maior atenção ao património cultural imaterial regional enquanto testemunho da identidade e memórias colectivas e aponta normas, metodologias e procedimentos para a documentação e definição desse mesmo património. É também feita referência ao apoio técnico e financeiro a programas de divulgação, promoção e documentação, além de sugerir formas de cooperação com as autarquias em projectos de identificação e valorização do património cultural imaterial. O mesmo acontece em relação a programas educativos e ao apoio a projectos de investigação e pesquisa nesta área, assim como à criação de associações de defesa e gestão do património cultural imaterial.
O projecto do CDS aponta ainda um conjunto de deveres das instituições públicas, sugere a criação de uma comissão e adianta um conjunto de critérios a ter em conta na apreciação dos casos a inventariar.
Fonte: Diário de Notícias da Madeira, edição impressa de 27 de Abril 2016.
0 comentários:
Enviar um comentário