“O tabaibo e o figo têm potencial e podem acrescentar valor comercial de milhões se forem aproveitados, tal como o são noutros países”. Quem o diz é o presidente da Casa do Povo da Fajã da Ovelha. O dirigente considera que “falta apostar na parte do embalamento ou na limpeza do produto para que possam chegar a ser vendidos noutros países da Europa”.
As declarações foram proferidas durante a segunda Festa do Figo e do Tabaibo, um certame que pretende “promover” não só as duas culturas como igualmente o destino da freguesia, assumiu ao nosso jornal. Todavia, o dirigente acentuou a tónica no capítulo da valorização dos dois frutos.
É que para Horácio Ramos “existe um manancial de riqueza na Fajã da Ovelha e na Região que pode ser aproveitado até por eventuais empresários”. Para isso, lembrou a existência de fundos comunitários que podem ser canalizados por diferentes sociedades que queiram “criar uma empresa transformadora”. “Porque não?”, questionou num autêntico desafio ao empreendedorismo.
O dirigente recorda que o rendimento do figo e do tabaibo é elevado chegando a atingir entre os “2 a 4 euros ao quilo”, no caso do tabaibo e “6 euros” no figo, observa, julgando que este seria uma boa oportunidade de negócio.
Tanto assim é que não se cansou de destacar os derivados destes dois frutos com forte presença na Fajã da Ovelha.
Garantiu que na localidade onde ontem terminou esta iniciativa e que teve a presença tanto do vice-presidente da Câmara Municipal como o vereador da Câmara Municipal, presidente da Junta de Freguesia e ainda da deputada social-democrata (não foram vistos quaisquer governantes) “começa a existir maior interesse pelas duas culturas”.
Tudo por causa do evento que começou a ganhar forma o ano passado, expressa orgulhoso de ter sido a Casa do Povo da localidade a assumir o lançamento e de ter tido a visão da festa.
Apesar de não serem muitos os agricultores a comercializar o figo e o tabaibo, o DIÁRIO encontrou quem também não escondesse a sua satisfação pela realização do evento. Maria Celestina elogiou actividade, afirmando ter efectuado boas vendas.
Fonte: Diário de Notícias da Madeira, 24 de Agosto de 2015.
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